Prevenção do câncer do colo do útero é lembrada neste 26 de março

Conheça as principais características da doença e as consequências para a saúde mental

O câncer do colo do útero é o terceiro tipo de câncer mais comum entre as mulheres e a imunização contra o HPV é uma das principais prevenções. Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF

O câncer do colo do útero é o terceiro tipo de câncer mais comum entre as mulheres, por isso sua prevenção é reforçada no dia 26 de março. A imunização contra HPV é uma das principais maneiras de se evitar a infecção e o risco de desenvolvimento do tumor. A proteção está disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e envolve duas doses, com intervalo de seis meses. A vacina é voltada para meninas e meninos de 9 a 14 anos.

Para o diagnóstico precoce do tumor, o exame de rotina ginecológico Papanicolau é essencial. Disponível em todas as UBSs de referência, o procedimento consiste na retirada de uma pequena quantidade de material biológico do útero para detectar lesões na região.

Foi o caso da dona de casa Cleonice Maria da Silva. “O médico disse que era um caso galopante e eu teria, no máximo, seis meses de vida”. Para ela, a fé na religião católica foi seu alicerce emocional durante o tratamento do câncer do colo do útero. “Foi joelho no chão e oração”.

Após um mês, Cleonice foi operada. “Passei por uma cirurgia que durou sete horas. Depois fiquei mais 22 dias no hospital e voltei para a minha casa curada”. Após o duro diagnóstico, ela estava livre do câncer. “Fui curada por Deus e Nossa Senhora. As pessoas nem acreditam que tive a doença”, relata.

A espiritualidade pode ajudar no equilíbrio emocional e psicológico do paciente, segundo a médica oncologista do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), Patrícia Maira Costa. “Ajuda a saúde mental porque a pessoa acredita que algo bom vai acontecer, que vai dar tudo certo e isso impacta diretamente no tratamento”, explica.

A porta de entrada para atendimento são as Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Caso necessário, pacientes são encaminhados para tratamento especializado. Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF

O suporte emocional e o equilíbrio psíquico também são importantes durante o caminho da cura. “Pode surgir uma crise existencial, uma crise traumática e sentimentos de ameaça à vida. Porque são interrompidos projetos, planos e sonhos. Faz o paciente até repensar valores e construir novos valores”, afirma a oncologista. Por isso, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) oferece apoio psicológico a pacientes oncológicos e de outras doenças.

“O Hospital Regional de Taguatinga (HRT) é referência. Lá oferecemos acolhimento para novos pacientes, atendimentos psicológicos individuais e em grupo, além de rodas de conversa na sala de quimioterapia para identificação de necessidades emocionais dos pacientes”, explica a gerente de Serviços de Psicologia (GPSI) da SES-DF, Renata Kaiser.

O exame de rotina ginecológico Papanicolau é essencial no diagnóstico precoce do tumor. Ele está disponível em todas as UBSs de referência. Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF

Atendimento na rede

No âmbito da Atenção Primária, os pacientes oncológicos são acolhidos em Unidades Básicas de Saúde (UBS) e encaminhados, se necessário, para equipes multidisciplinares (E-multi) por meio das Equipes de Saúde da Família (ESF).

Além disso, no âmbito da Atenção Secundária e Terciária, os hospitais da rede também contam com profissionais que oferecem suporte tanto para pacientes internados quanto para tratamento ambulatorial. Dentre eles, destaca-se o Centro Especializado em Saúde da Mulher (Cesmu), onde são realizados atendimentos psicológicos por meio de uma equipe multidisciplinar especializada. Para ter acesso ao serviço do Cesmu, é preciso encaminhamento da UBS.


Para mais informações, contate-nos pelo e-mail: entrevista.saudedf@saude.df.gov.br
Secretaria de Saúde do Distrito Federal | Assessoria de Comunicação
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