Comércio: Dia das mães em meio à pandemia

Dia das mães em meio à pandemia

Nos estados de São Paulo, do Rio de Janeiro e de Minas Gerais, que respondem por quase metade da movimentação de venda do país para os Dias das Mães, as reduções estimadas nas vendas são de 58%, 47% e 46%, respectivamente.

Para economistas o dia das mães de 2020 não vai deixar boas lembranças para o varejo. O isolamento social, o fechamento de lojas e todo estrago provocado na economia, com queda na renda, restrição no crédito e queda na confiança do consumidor, devem fazer com que a data tenha um desempenho muito ruim, com uma queda inédita no volume de vendas. 

O desempenho para o Dia das Mães será ainda pior do que o registrado na Páscoa deste ano, quando a Confederação Nacional do Comércio registrou queda de 35% nas vendas. Isso porque estabelecimentos que vendem produtos voltados para a Páscoa, como supermercados, estavam abertos, diferente de segmentos importantes para a data comemorativa, como vestuário, móveis, eletrodomésticos e itens de informática. 

Para os setores de comércio e de serviços, por exemplo, o Dia das Mães é a segunda melhor data do ano, atrás apenas do Natal. Por isso, entidades que representam o setor avaliaram a possibilidade de adiar a comemoração para os meses de junho ou julho. Como a data comemorativa é comercial e não está prevista nos calendários federal, estadual ou municipal, caberia às associações entrarem em consenso, o que não aconteceu.

Mas se por um lado os setores de comércio e serviços estimam quedas significativas nas vendas dos Dias das Mães, por outro, as vendas pela internet devem crescer. A Ebit Nielsen, empresa que mensura e analisa dados, prevê crescimento de 40% no e-commerce, na comparação com 2019. No ano passado, o e-commerce movimentou mais de R$ 2,2 bilhões nas vendas, sendo moda e perfumaria as categorias mais vendidas em volume de pedidos.

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