Especialista do Grupo Brasfort compartilha dicas práticas que fazem toda diferença e vão desde o credenciamento ao plano de emergência

Brasília, dezembro de 2025 - Chegou a temporada de confraternizações. E, junto com ela, vem a mesma pergunta de quem organiza: o que eu preciso garantir para o evento rodar bem, sem sustos e sem correria? Para a Segurança Privada, a resposta começa antes do primeiro convidado chegar. “Evento de grande porte ou reunião mais reservada exige leitura de risco e um plano de ação claro. Segurança privada não é só reação. É prevenção, com método, equipe preparada e apoio de tecnologia”, afirma Stefanya Lamounier, Diretora de Operações do Grupo Brasfort.
Por que o planejamento integrado muda o jogo?
Quando a segurança é pensada de forma isolada, o evento fica vulnerável nos pontos mais óbvios: entrada, saída, circulação, backstage e áreas de serviço. “Não basta colocar profissionais na porta. É preciso entender a dinâmica do evento, alinhar procedimentos com organização e fornecedores, e definir quem decide o quê na hora do aperto. Improviso é o maior inimigo de um evento seguro”, reforça Stefanya.
A seguir, a especialista lista cinco dicas que funcionam como um “checklist de verdade” para reduzir risco e aumentar a tranquilidade:
1. Planejamento e análise de risco do evento
“O passo mais crítico é o planejamento”, destaca Stefanya. Mapeie o local, público esperado, os horários, pontos de maior fluxo e as vulnerabilidades (Exs.:acessos, iluminação, aglomeração, áreas restritas). A partir disso, dimensione equipe, defina rotas de evacuação e prepare procedimentos.
2. Gestão inteligente de acessos e controle de público
Entrada bem controlada é a primeira barreira. “Credenciamento robusto, pulseiras ou crachás com critérios claros, e inspeção quando necessária ajudam a reduzir risco e evitar itens proibidos”, orienta Lamounier. Equipe posicionada em entradas, saídas e pontos de circulação também organiza fluxo, orienta convidados e reduz tumultos.
3. Monitoramento e comunicação em tempo real
Tecnologia e comunicação encurtam o tempo de resposta. “Câmeras de alta definição e cobertura adequada ajudam a identificar situações anômalas em meio à multidão. E comunicação integrada entre equipe e coordenação evita ruído e acelera decisões”, explica Stefanya.
4. Postura preventiva e atendimento ao público
A presença visível de profissionais treinados inibe oportunidades, mas a forma de atuar é tão importante quanto estar lá. “Educação e firmeza precisam caminhar juntas. A equipe deve ser preparada para prevenir conflitos, orientar o público e apoiar ocorrências, inclusive emergências médicas”, afirma a especialista.
5. Plano de resposta a emergências, com briefing e simulação
Incêndio, mal súbito, tumulto, tentativa de intrusão: todo evento precisa de protocolo. “A equipe precisa saber o seu papel antes do evento começar, com briefing objetivo e, quando possível, simulação rápida do que fazer para manter ordem e evitar pânico”, alerta.
Por fim, Stefanya Lamounier reforça que a melhoria não termina quando o evento acaba. “A análise pós-operação identifica lições aprendidas e ajustes simples que elevam o nível do próximo evento. Esse ciclo é o que traz consistência e tranquilidade para o cliente”, conclui.
.gif)



