Projeto de Distrital propõe apoio a mulheres com doença gestacional

Projeto de Lei do deputado Hermeto garante acolhimento a mulheres com doença gestacional


Neoplasia Trofoblástica Gestacional é uma patologia rara, mas que acomete mulheres e é importante uma atenção especial

 

A Neoplasia Trofoblástica Gestacional (NTG), apesar de rara, pode acontecer na gravidez. Ocorre quando a mulher aparentemente engravida, mas ao fazer o ultrassom não se observa a presença de feto.

 

Assim, o que existe no útero são flocos de neve, o que pode levar ou não a um sangramento, pois o útero está inchado, os ovários aumentados e a mulher sente muita dor abdominal, além de vômito, em decorrência da grande elevação do Beta HCG.

 

De modo resumido, essa doença é o câncer da placenta e a conduta é esvaziar o útero, mediante curetagem ou aspiração, que após o procedimento, caso detectado que o útero não diminuiu, será necessário tratamento de quimioterapia, que só pode ser interrompido quando o Beta HCG chegar a zero. 

 

A taxa de cura é alta, podendo chegar a 98% nos casos em que são descobertas precocemente.

 

Entendendo que é uma patologia que castiga, o deputado distrital Hermeto (MDB), propôs o Projeto de Lei nº 2774/2022, que dispõe sobre a implantação do Programa de Apoio às mulheres com NTG - Neoplasia Trofoblástica Gestacional no Distrito Federal.

 

“É importante que a gente observe com carinho todas as situações, e eu entendo que nem sempre a gravidez é fácil e quero proporcionar sempre o melhor acompanhamento para as mulheres que vivem essa situação delicada”, pontua Hermeto.

 

O objetivo é apoiar, orientar, tratar, reabilitar e reintegrar pacientes e ex-pacientes acometidas pela NTG, além de garantir o tratamento quimioterápico e cirúrgico das pacientes acometidas com a enfermidade, prestar amparo psicológico e social às pacientes quando necessário, promover a realização de exames periódicos de ultrassonografia, dopplerfluxometria, dosagem de HCG, exame histopatológico, raio-X dos pulmões, histeroscopia, laparoscopia, tomografia computadorizada e ressonância magnética, entre outros, com a finalidade de controle ou prevenção da doença.

 

Estimular a criação de grupos de apoio, formados por pacientes voluntários com a finalidade de orientar, ajudar e dar amparo às mulheres portadoras da doença nas fases pré-operatória, pós-operatória e pré-quimioterápica e estimular campanhas de divulgação da doença, seus sintomas e formas de tratamento especializado são outros ideais do projeto, que estão estabelecidos no Art. 3º. A proposta visa atendimento nos hospitais e maternidades da rede pública de saúde.

 

Ana Clara Nunes se sente acolhida pela ideia. “Minha filha, que hoje tem 30 anos, passou por esse problema, foi uma pancada para toda a família e perceber que existe um olhar atencioso para essa questão, que traz tristeza, aquece o coração”, relata.

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