Médicos já usam a dexametasona em pacientes

Hospital no PR já usa dexametasona em pacientes com quadro grave de Covid-19


A corrida para encontrar um medicamento eficaz contra o novo coronavírus é mundial. Universidades, indústrias farmacêuticas, pesquisadores de todo planeta buscam uma resposta para pôr fim à pandemia do novo coronavírus. Na última terça-feira (16), um alívio para comunidade médica: a Universidade de Oxford, no Reino Unido, divulgou uma pesquisa que mostra que um corticoide, a dexametasona, se mostrou eficaz para casos mais graves de Covid 19.

O estudo analisou mais de 6 mil pacientes. Desses, 2.104 deles receberam o corticoide e 4.321 receberam todo o tratamento disponível, com exceção do medicamento que estava sendo testado. O resultado foi este: redução de mortalidade em um terço, ou 33,3%, em pacientes em ventilação mecânica e redução de mortalidade em um quinto, ou 20%, em pacientes que necessitavam de oxigênio, mas não estavam em ventilação mecânica.

O Hospital de Clínicas do Paraná já há duas semanas faz uso de fármacos dessa classe para tratamento de pacientes com comprometimento pulmonar inflamatório decorrente da Covid-19. Com o novo estudo divulgado, os profissionais médicos estabeleceram novo protocolo na última quinta (18) que prevê o uso da dexametasona.

O estudo de Oxford ainda não foi publicado na íntegra e, por isso, há críticas de alguns profissionais de que seria prudente esperar esta etapa da pesquisa. A Sociedade Brasileira de Infectologia, no entanto, defende que o estudo é contundente, principalmente por ter analisado mais de 2 mil pacientes. Estudos com uma média de 500 pessoas já são considerados robustos pela comunidade médica.

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