Povo mariano, povo de fé - Crônicas da Mãe Aparecida


Desde cedo eles começam a chegar: um a um, em grupo ou com suas comunidades. Jovens, adultos, idosos, com bandeiras enroladas no corpo, cantando e tocando instrumentos musicais, carregando um banquinho, uma cadeira, vestindo camisetas marianas, alegres como crianças, dirigem-se à Esplanada dos Ministérios com o terço na mão e o amor a Nossa Senhora estampado no sorriso.

É um povo sofrido, mas é um povo alegre. Andar no meio da multidão que se aglomera à espera da Santa Missa é um experiência ímpar. Alguns rezam, outros conversam, outros guardam o silêncio, já preparando o espírito em Comunhão com a Igreja.
Alguns aguardam na imensa fila para se confessar. Ali, se dá a grande transformação. É fascinante ver as expressões sérias se transformarem em rostos alegres depois do Sacramento da Penitência.

É extasiante ver a emoção dos devotos diante de Nossa Senhora! Mãos estendidas ao céu, ou simplesmente unidas com força junto ao peito; lágrimas que escorrem por rostos sofridos; palavras balbuciadas com emoção... o que falarão aquelas palavras? Que sentido terão aquelas lágrimas? O pedem aquelas mãos? O que agradecem? Os gestos falam mais, emocionam mais.

Porém, é o no olhar que se reconhece a fé desse povo mariano, a fé desse povo católico, que não se deixa esmorecer debaixo de sol ou de chuva. É o olhar que mais emociona, que convence. É ele que, como na conhecida canção, traduz a verdadeira oração.
É no olhar dos devotos em direção à Mãe que se compreende a fé em Nossa Senhora. É este olhar que nos faz compreender o legado de Jesus: “Eis aí seu filho... Eis aí sua mãe!”

Por Andréa Cammarota
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