As dicas são de Fritz Paixão, ex-lavador de carros que tornou-se um influente empresário e CEO da CleanNew
Enquanto muitos associam crises a retração e cortes, outros as enxergam como terreno fértil para inovar, se reinventar e crescer. A diferença está no olhar do líder diante da instabilidade: ameaça ou oportunidade. Com postura estratégica e confiança, os desafios podem ser convertidos em inovação e expansão. Uma mentalidade que tem se consolidado como grande diferencial no empreendedorismo atual.
Para Fritz Paixão, líder da CleanNew, rede de higienização e blindagem de estofados, a instabilidade não deve ser vista como inimiga, mas como combustível para crescer. Ele acredita que, justamente nos momentos em que muitos recuam, surgem as melhores oportunidades de inovar e se destacar. “Quando todos estão com medo, é aí que a liderança precisa mostrar coragem e inspiração”, afirma o executivo, que construiu sua trajetória aprendendo a extrair valor em cenários de incerteza. Após fracassar em um primeiro negócio e deixar para trás o sonho de ser ator, o ex-lavador de carros encontrou no empreendedorismo sua verdadeira vocação e, com um investimento inicial modesto, persistiu até transformar a CleanNew em uma rede de referência em higienização e blindagem de estofados.
O empresário listou dicas sobre como equilibrar o negócio e traçar novas rotas em tempos difíceis.
Clareza e direção
Nesse momento, confusão e desorientação tendem a tomar conta do cenário. Cabe ao líder ser como um farol para a equipe. Isso inclui estabelecer prioridades, traçar objetivos reais e comunicar tudo isso de forma simples e objetiva, para que todos entendam como a estratégia deve ser executada. “Uma liderança forte não se mede na calmaria, mas na tempestade. Quando tudo parece incerto, é preciso oferecer direção e clareza, criando um ambiente em que as pessoas se sintam capazes de enfrentar os desafios”, afirma.
Resiliência com inovação
Passar por momentos difíceis não é apenas sobre resistir, mas adaptar-se com velocidade ao momento, revisitando o modelo de negócio, explorando novos canais ou testando novos produtos. “Crises não são apenas obstáculos, mas também portas de reinvenção. Quem ousa testar novos canais, produtos e formatos conseguem não apenas atravessar turbulências, mas sair delas fortalecidas”, explica o executivo.
Cliente como centro das decisões
Mudanças de consumo costumam acelerar em tempos incertos e só prospera quem escuta o cliente de perto e ajusta sua oferta rapidamente. “Mais do que vender, trata-se de criar experiências que transmitam confiança, proximidade e valor real. Negócios que cultivam vínculos autênticos conquistam lealdade mesmo em crises”, destaca Paixão.
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