PCDF desmantela grupo de sonegação fiscal que movimentou R$ 43,7 milhões
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQI0vJWG1u4dfmVjRGFUvhLRcdy2_SQZ997KiaozXj0TMlkgUpEB3zmAK0JE3iADkFiXblorVH1-68GEouORL4y5hxRW_xGn8jjq6bKy199ovNSh2lZmuMa8BfXChdU4eow3d5eDwHY4L4qzycXT6U8VLbF_ziM9K-eMQkUzTSiayh54xdhA4ZH6sam8yr/s16000-rw/photo_2024-04-02_14-25-48.jpg)
Na manhã de hoje (2), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Ordem Tributária (DOT) do Departamento de Combate ao Crime Organizado— Decor, deflagrou a Operação Identidade Dobrada. A ação visou desarticular um grupo criminoso especializado em sonegação de impostos, que causou um prejuízo de R$ 43,7 milhões aos cofres públicos do DF.
Na operação, foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão em residências dos envolvidos, no escritório de contabilidade que prestava serviços ao casal de empresários e em outros locais. A ação contou com a participação de cerca de 30 policiais civis do Distrito Federal, Minas Gerais e Paraná.
Na ação desta manhã, não houve buscas nos endereços das empresas envolvidas no esquema, por se tratar de empresas fantasmas, isto é, que só existem no papel. As diligências realizadas possibilitaram à PCDF recolher provas para fortalecer os indícios contra os investigados, identificar outros envolvidos no esquema, verificar o destino dos valores sonegados, apreender bens e valores para ressarcir os cofres públicos e concluir o inquérito policial.
Modus Operandi do Grupo Criminoso
O grupo atuava há cerca de uma década no DF e utilizava empresas fantasmas, criadas com documentos falsos, inclusive carteiras de identidade, para sonegar impostos. “As empresas eram abertas em nome de laranjas e testas de ferro, que não tinham conhecimento das atividades ilícitas.”
A investigação, que durou meses, identificou um casal de empresários de Uberlândia (MG) como pivô do esquema. Outros envolvidos residem em Valparaíso de Goiás (GO) e Maringá (PR). Os suspeitos estão sendo investigados pelos crimes de integração em organização criminosa ou associação criminosa, sonegação fiscal, falsificação de documento, uso de documento falso e lavagem de dinheiro. Se condenados, podem pegar até 30 anos de prisão.
A PCDF dará andamento à investigação para identificar todos os envolvidos no esquema e concluir o inquérito policial.