Pré-candidato a Deputado Federal, Fraga acredita na candidatura de Arruda ao GDF e considera injusta a disparidade salarial entre as forças de segurança

Em recente entrevista ao CB, Fraga afirmou que acredita em um possível retorno de José Roberto Arruda ao cenário político e comentou também a respeito dos vencimentos das tropas de segurança pública.

O coronel da reserva da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) avalia que, mesmo com os percalços jurídicos, caso tenha condições, Arruda deve disputar por uma vaga como governador na capital federal. "Tenho convicção de que ele será nosso candidato, e Brasília voltará a se desenvolver e sorrir”, diz Fraga, em entrevista à jornalista Ana Maria Campos.


Em relação às alianças previamente formadas antes das convenções de julho, algumas siglas que, hoje, servem de base para a campanha do governador Ibaneis Rocha (MDB) podem unir forças para a eleição de Arruda. Com o nome consolidado no Distrito Federal, Fraga afirma que o ex-governador é querido pelos brasilienses.

O presidente da república Jair Bolsonaro (PL) também é simpatizante de Arruda e, em conversas, Bolsonaro disse que o ex-governador “parece ser muito gente boa”, de acordo com o coronel da reserva. No caso de segundo turno nas eleições do DF, Fraga analisa que qualquer candidato contra Ibaneis Rocha será vencedor e torce para que o atual governador não seja reeleito.

Uma das bandeiras de trabalho do ex-deputado federal é a recomposição salarial das forças de segurança do DF. Esse reajuste, avaliado em 10%, que foi enviado para o Ministério da Economia, está ameaçado, de acordo com Fraga, já que o prazo de encerramento para a assinatura do aumento acaba em 30 de junho. Para ele, o atual chefe do executivo local, Ibaneis Rocha, não soube promover de maneira correta o aumento pedido.

“Foi uma grande luta da PMDF e dos Bombeiros para chegar em uma equivalência salarial. Acho injusto a PCDF ter um salário de 50% maior que o policial militar ou o bombeiro militar”, ressalta Fraga, que espera pela resolução da situação. Em conversas com Bolsonaro, ele destaca que o presidente deseja um nível igual de remuneração para todas as forças de segurança. Por isso, segundo ele, a demora diante do caso.

Eleitorado fiel de Bolsonaro, na visão de Fraga, os militares podem ter uma reação negativa em relação ao resultado final nas urnas. Se o ex-presidente da república Luiz Inácio Lula da Silva (PT) consagrar-se como vencedor, “o país entrará em convulsão, e muitos não aceitarão", avalia o coronel. Ainda que o desenho das pesquisas indique uma vitória para o petista, ao andar com Bolsonaro nas ruas, Fraga acredita que alguns dados são tendenciosos. Diante disso, ele demonstra preocupação com as possíveis reações das Forças Armadas e o risco que surge no Brasil.

Fonte: Correio Brasiliense

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